Nos últimos anos, a emissão de gases do efeito estufa na atmosfera vem sendo apontada por cientistas e estudiosos como um dos maiores responsáveis pelas mudanças climáticas no mundo inteiro, provocando o derretimento das geleiras, o aumento do nível dos oceanos e ocasionando em fenômenos extremos, como furacões, incêndios, inundações e secas.
Como forma de minimizar seus efeitos e reverter esse cenário, foi assinado, em dezembro de 2015, na COP21 em Paris, um acordo internacional que estabelece como meta manter, até o final deste século, o aquecimento global em 2 graus em relação aos níveis pré-industriais, limitando-o de preferência a 1,5 graus. A COP26, realizada em Glasgow, em novembro de 2021, confirmou esse compromisso com a chamada Carbon Neutrality até 2050.
Pensando nisso, a transição energética é considerada um dos maiores instrumentos para atingir esse desafio, uma vez que substitui a matriz energética focada em combustíveis fósseis para uma com baixa ou zero emissões de carbono, baseada em fontes renováveis, transformando não somente o setor de energia, mas também a economia e a sociedade.
Além de uma melhora na qualidade do ar, é possível encontrar outros benefícios, como o surgimento de uma nova classe de profissionais, relacionados aos denominados green jobs – ou empregos verdes. Ainda, o desenvolvimento social de comunidades envolvidas, a acessibilidade de energia em áreas mais vulneráveis e a digitalização das redes, tornando o sistema mais eficiente aos seus consumidores.
As fontes de energia renováveis são capazes de promover a inclusão e preservação do meio ambiente e seus recursos naturais, possibilitando um futuro mais limpo às próximas gerações.