Considerada uma crescente na matriz energética brasileira, a energia renovável e os investimentos realizados no setor, fizeram o Brasil subir de 15º para 11º lugar na 57ª edição do RECAI (Índice de Atratividade de Países em Energia Renovável), conforme dados de 2021.
Esse resultado é de responsabilidade das já tradicionais usinas hidrelétricas, que correspondem a 60% da capacidade. Porém, as fontes eólicas e solares vêm se desenvolvendo cada vez mais, fazendo o país se destacar internacionalmente e trazendo inúmeros benefícios à sociedade, economia e ao meio ambiente, reduzindo a emissão de CO2 na atmosfera.
As fontes renováveis de energia, como vem de recursos naturais, são reabastecidos naturalmente e classificadas em 4 categorias:
Solar – obtida através dos raios solares na conversão direta da luz em eletricidade e tem como base o efeito fotovoltaico ou do processo heliotérmico, sendo convertida em energia térmica e, posteriormente, transformada em eletricidade;
Eólica – nesse caso a energia cinética pode ser transformada em elétrica quando o vento move as pás de um aerogerador;
Hidráulica – tem como origem a energia potencial gravitacional e a irradiação solar, capazes de influenciar no ciclo da água. Dessa maneira, as usinas hidrelétricas aproveitam o potencial energético proveniente do desnível entre diferentes volumes de água, gerado a partir do relevo da superfície da Terra;
Oceânica – é considerado um enorme reservatório de energia térmica e mecânica, entretanto, devido ao avanço tecnológico atual, somente a energia mecânica consegue ser aproveitada de forma eficiente;
Essa vasta variedade de fontes renováveis de energia contribui com a segurança do sistema de abastecimento não somente do país, mas como um todo, evitando as crises hídricas e o racionamento, frequente em 2001 e 2002.