Segundo estudo publicado no periódico científico Nature Communications, o uso de energia solar e eólica são capazes de reduzir em até 80% as emissões de carbono até 2050, trazendo inúmeros benefícios com a descarbonização do setor de energia em diversas áreas da sociedade, inclusive na saúde humana, na chuva ácida e no efeito estufa.
Acredita-se que até 2050 as fontes renováveis de energia – solar, eólica, geotérmica e a marítima – poderão abastecer até 80% da demanda mundial, conforme informações da ONU (Organização das Nações Unidas).
De acordo com esses dados, o Brasil caminha rumo ao seu crescente desenvolvimento. Nos últimos três anos, os sistemas de geração de energia solar se multiplicaram de 8,7 mil para 111 mil, enquanto o valor dos painéis caiu em aproximadamente 40%, as tarifas das fontes convencionais de energia aumentaram em cerca de 90%.
Já, conforme o relatório retirado da agência de risco Moody’s Investors Service, o Brasil, entre os demais países da América Latina, é considerado o mais promissor, apresentando condições mais favoráveis no que se refere a geração de energia limpa, atingindo uma marca de 82% do total, contra 60% no Peru, 17% no México, 15% no Chile e apenas 2% na Argentina.
Esse aumento ocorre em razão de uma tentativa de diminuir a emissão de gás carbônico (CO2) na atmosfera, frequentemente emitido durante a queima de combustíveis fósseis para a geração de energia, contribuindo com o meio ambiente e um mundo mais sustentável.